domingo, 10 de agosto de 2008

domingo, 13 de julho de 2008

Paulo César Peréio, pôrra.

Espetacular...ícone do cinema nacional...pôrra...e depois dessa entrevista concedida à FOLHA, fiquei mais fã ainda...

“Quero demolir o Cristo Redentor!” Peréio


O ator e escritor Paulo César Peréio foi o “garoto-propaganda” de uma campanha pela eleição da estátua de Borba Gato, na zona sul de SP, para uma das novas maravilhas do mundo - contra o Cristo Redentor, que saiu vitorioso. A campanha tinha até site (www.voteborba.com.br) e vídeo no YouTube (”Borba Gato, o Bagulho Maravilha”), narrado por Peréio. “Nosso Colosso de Rodes [estátua grega] enfrentou carrapatos, mosquitos, sanguessugas, na saga dos emaranhados silvícolas da nação brasileira. O orgulho de São Paulo, mais ereto que Brasília. Olha só como ele brilha! É o nosso redentor! O Bagulho maravilha!”, diz, no vídeo. Agora, Peréio lança nova campanha, pela demolição do Cristo. “Esse país é uma bagaceira!”, diz. Ele falou à Folha:

FOLHA - O que o senhor achou da vitória do Cristo Redentor?
PAULO CÉSAR PERÉIO - Minha opinião é a mesma do [arquiteto] Flávio de Carvalho. Ele fez um projeto muito bem estruturado, com cálculos minuciosos, para demolir o Cristo Redentor. Se o Flávio falou, “tá” falado. Para mim , ele é um gênio. Essa é a minha proposta. Quero demolir o Cristo.

FOLHA - Mas ele foi o candidato brasileiro a uma das novas sete maravilhas do mundo, mobilizou políticos e celebridades.
PERÉIO - A minha proposta é demolir aquilo. Eu não considero que aquilo lá exista. Não é obra de escultura, é obra de um engenheiro italiano. Inclusive nem tinha os braços abertos. Deu um trabalhão para abrir os braços. Essas porras do Brasil! E eu não falo só do Cristo Redentor. O mau gosto é homogêneo neste país. É um país bagaceira! O ministro Gilberto Gil [da Cultura] dá R$ 11 milhões para o Cirque du Soleil e não dá 300 paus pra gente fazer um espetáculo de teatro. Nas festas do Lula, na Granja do Torto, em Brasília, ele chama aqueles caras, sei lá, Zezé di Camargo e Luciano, essas merdas! Quer dizer, é tudo bagaceira. Não é nada especial contra o Cristo. Inclusive eu nem acho que o Cristo seja pior que o Borba Gato. É só tudo uma bagaceira.

FOLHA - E por que o Borba Gato como candidato concorrente?
PERÉIO - Não foi idéia minha. É um parâmetro entre a qualidade arquitetônica do Cristo e a do Borba Gato. Eu me lembro que, há muito tempo, a gente chamava a estátua de “bonecão”. Era uma referência...

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sábado, 21 de junho de 2008

Noche de entrega

Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso...

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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Subindo a ladeira

Imagine que você está dando uma volta de bike, e de repente se depara com "aquela" ladeira. O que fazer neste caso?
Subir a rua pedalando seria uma opção viável. Se você fosse o Lance Armstrong...
Mas como não é ele, você desce da magrela e resignado, a empurra ladeira acima, correto?
Bom, se você morasse na Noruega, mais precisamente em Trondheim, isso não seria mais um problema...

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Elementar, meu caro Yamasaki

Falas em "verbetes" compõem quase todo "O Arquiteto", texto teatral de Rui Tavares
UM DEFEITO comum nos filmes antigos, e que aparece em algumas peças de teatro até hoje, é aquele tipo de diálogo que eu chamaria "fique por dentro", ou "fala em verbetes". Não sei se já inventaram nome melhor, mas funciona mais ou menos assim:O filme, ou a peça, mostra Napoleão em Santa Helena. Está tudo perdido, o velho imperador amarga seu exílio; chega a hora de fazer o balanço da própria vida. Batem à porta, é um visitante estrangeiro -e o diálogo começa. "Veja", diz Napoleão, "esta é a espada que usei em Waterloo". O visitante faz então uma pergunta absurda: "Waterloo? Sua última batalha, em 1815, na Bélgica?". Claro que Napoleão dirá que sim. O diálogo não tinha outra função a não ser rememorar o público que por acaso tivesse algumas dúvidas sobre o acontecimento. Falas desse tipo, em "verbetes", compõem quase que a totalidade de "O Arquiteto", texto teatral do historiador português Rui Tavares, que acaba de ser publicado pela Martins Fontes. Mesmo assim, é uma leitura muito interessante. Uma coisa é um filme histórico cheio de diálogos óbvios envolvendo Napoleão. Mas nem todo mundo tem informações na ponta da língua a respeito de Minoru Yamasaki (1912-1986). Foi, provavelmente, o arquiteto mais azarado do século 20. O livro de Rui Tavares funciona como um ensaio sobre os desastres e ironias de sua carreira, que é também um exemplo de tudo o que pode dar errado quando se quer fazer uma coisa boa. O primeiro ato de "O Arquiteto" se passa no dia 16 de março de 1972. A data é bastante conhecida pelos historiadores da arte e do urbanismo do século 20. Marca, segundo o teórico e arquiteto Charles Jencks, "o dia em que morreu a arquitetura moderna". Foi quando se deu a implosão, em St. Louis, de um vasto conjunto residencial chamado Pruitt-Ingoe, teoricamente uma obra-prima de planejamento urbano, construída no início da década de 50. O criador do Pruitt-Ingoe era Minoru Yamasaki. Desenhou 33 prédios de 11 andares, retinhos e iguais, prevendo tudo quanto é tipo de área comunitária, parque infantil, espaço de circulação... Uma típica superquadra, em resumo. Em poucos anos, aquilo virou uma favela irrecuperável, e depois de décadas de assassinatos, estupros, tráfico de drogas, miséria e degradação, as autoridades resolveram deitá-la abaixo. Os pós-modernistas vibram diante do fracasso daquela arquitetura racionalista, uniforme, retangular e autoritária. Na peça de Rui Tavares, Minoru Yamasaki se defende. Tinha planejado as coisas do melhor jeito possível. O conjunto residencial era dividido em duas partes: uma para brancos, outra para negros. Acontece que alguns anos depois foi votada uma lei antidiscriminação no Estado do Missouri. Os brancos não quiseram se misturar nos mesmos prédios. Todo o conjunto desvalorizou. A falta de manutenção era total. No calor, as janelas não se abriam; o jeito era quebrá-las. O sistema de elevadores, que funcionava mal desde o primeiro dia, parou de vez. Mas as mulheres tinham medo de usar as escadas, porque podiam ser estupradas. No fim, os empregados das empresas de água e gás não se arriscavam mais a entrar nos edifícios. Culpa da arquitetura moderna? Talvez não. Ingenuidade autoritária, certamente: como pensar em construir prédios imaculados e perfeitos numa sociedade segregada e violenta? Depois do fracasso do Pruitt-Igoe, Minoru Yamasaki retomou a sua carreira. Construiu obras muito importantes na Arábia Saudita, onde o pai de Osama Bin Laden era o principal empreiteiro da família real. O segundo ato mostra Yamasaki no momento de sua volta por cima, um ano depois. Estamos em 1973. Ele inaugura um novo conjunto de prédios e comemora com um engenheiro de origem árabe, Fazlur Rahman Khan, um grande feito técnico: graças a um sistema de estruturas tubulares, os edifícios construídos são capazes de resistir ao impacto até de um Boeing 707, o maior avião de passageiros da época. Tratava-se do World Trade Center. "World Trade Center? Aqueles prédios que, em 2001...?" Exatamente. Os diálogos de "O Arquiteto" sofrem de um tom "elementar, meu caro Watson". Mas a peça vale ser lida: a realidade nunca é tão elementar assim.
MARCELO COELHO para a folha de são paulo

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terça-feira, 20 de maio de 2008

mussumgrapher...

o conceito é simples: você digita a palavra e ao clicar em "to mussum", ela é transcrita para o seu modo "característiquis" de falar.

confiram:

http://www.camaleon.com.br/vacuo/mussumgrapher.swf

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domingo, 18 de maio de 2008

Trote da Telerj

No início, era apenas uma fita cassete, que ninguém sabia de onde tinha vindo. Cópia da cópia da cópia da cópia de um cara que tinha arrumado num centro comercial lá da Tijuca. O amigo de um amigo que tinha ido a uma festa no Lins. Tudo longe, longe. Era o início dos anos 90, ainda dava para colocar a fita no tape deck (ah, que palavra saudosa) e deixar rolar. Só que o som era sujo demais. Você só ouvia os palavrões mas não dava para entender direito que a história tinha uma seqüência: um advogado telefonava para um local pensando que falava com a Telerj. Pessoas fingiam ser da Telerj. Depois, um cara atendia e dizia, “grandes merdas ser adevogado” (com e no meio mesmo). Dias depois, a mesma turma ligava para o advogado – um certo Luiz Pareto – e perguntava se o conserto tinha sido adequado. E o pau quebrava de novo. Menos de cinco minutos de gravação, anos e anos de gargalhadas.Aí veio a Internet e o “trote do advogado”, hoje “Trote do Pareto”, se popularizou de vez. A invasão de privacidade chegou ao extremo. Negozinho chegou ao ponto de ir na “Rua da Assembléia Número 10, mas amanhã não tem ninguém” só para fotografar a placa onde diz que o escritório do Pareto era ali (abaixo).
Descobriram que o Pareto morreu. Comunidades inteiras ficaram de luto. Milhões de homenagens por todo o país. Fizeram até remix do trote para tocar em festa. Arrumaram a foto do advogado no site da OAB (abaixo). A Paretomania chegou a tal ponto que, no Rio, existe o telefone 3378-1010 que, em tese, abriga uma versão gravada para o ouvinte curioso.
O advogado Luiz Henrique Pareto nunca teve idéia da popularidade dele. Se fosse candidato a deputado federal pelo Rio, ganhava fácil. Era só ter um bordão como “Rapaz simpático, agradável, e no entanto perde seu tempo com bobagem” ou “Parece que sim. Parece. A respeito de quê?”, pronto, milhares de eleitores vazios de esperança e de exemplos em quem se mirar iriam votar no Pareto. Quem não conhece o trote, tem oportunidade de clicar no Youtube ao pé do post para entender a catarse. Mas aconselho a não ouvir perto de pessoas de idade ou de crianças, é palavrão a rodo, e palavrão da pesada. O advogado fica tão enraivecido dos moleques que infernizam sua vida (esses jamais apareceram) que manda-os, er, “sugar” a região de excreção de alimentos já digeridos da progenitora deles. É uma explosão de raiva.Em comunidades do Orkut, é comum que as pessoas discutam qual parte é a preferida do trote. Eu gosto muito da parte em que o algoz se identifica como Eliseu Drummond, da Telerj, “bom dia”. A formalidade cínica do cidadão é impagável.

Fonte: Eclipse

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Duff Beer....injeta na veia!!


Você poderia pensar que um paraguaio foi lá e fez da cerveja dos Simpsons uma realidade, afinal a especialidade deles é falsificar. Mas como falsificar uma coisa que nem existe na vida real? Não tem como! Então a proeza pulou do Paraguai para o México.
A idéia de criar a cerveja Duff de verdade, partiu de um jovem empresário mexicano chamado Rodrigo Contreras. “Na verdade, tive a idéia sentado em um sofá e vendo a série, porém também levando em consideração que Os Simpsons é visto em mais de 70 países, há 20 anos aproximadamente. Com esses elementos deduzi: é a marca que tem mais cobertura publicitária. Tenho que registrá-la e fabricá-la, para aproveitar esse potencial da marca”. Contou ele ao jornal Guatemalteco Prensa Libre.
Desde 2006 ele começou o processo de registro da marca e em 2007 lançou na Europa, onde já conseguiu vender mais de 730 mil caixas da cerveja que leva uma fórmula belga sua composição.
E o criador dos Simpsons Matt Groening? Como ficou nessa? Segundo informações do próprio Contreras, Groening tem a marca registrada em dois países, para a venda de souvenir (brinquedos, etc), enquanto ele registrou em 65 países como um produto real: a cerveja Duff. “Conversei com Matt Groening sobre o assunto, e o acordo que estamos trabalhando é o de lhe dar participação em nossos 65 países, para que nos ceda os direitos dos dois que ele tem”, disse Conteras.
O mexicano matt o groening no criador dos Simpsons. Sabido demais.
Fonte: Prensa Libre (Intenta llegar cerveza nacida en la televisión)

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sexta-feira, 16 de maio de 2008

E por falar em café...


...encontrei o nosso. Coisa linda hein?

Cafés Especiais - com certificado de origem controlada e garantida pela UTZ Certified E Rainforest Alliance:

Blend Confraria - Moído: Café de bebida intensa, corpo equilibrado e distinto, acidez prazerosa, rica em notas florais e chocolate, fragrância de frutas maduras, notadamente carambola. Esta é a notável combinação de grãos especiais que deu origem ao label Ipanema Conquista, matéria-prima deste produto. A torra leve completa o paladar ideal para aqueles que apreciam um café fino e suave.

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